O país em que vivemos ...



Mas que país este em que vivemos , ainda se fazem muitas injustiças infelizmente, vi esta noticia ontem no jornal e não fiquei indiferente porque pode acontecer com qualquer um , ...

Aliais infelizmente este não é o único caso onde existe enorme injustiça , com o "andar da carruagem " não sei onde vai parar os cuidados da Saúde em Portugal.
Embora eu até a data não tenha qualquer razão de queixa acerca dos cuidados que me tem prestado , mas ao ler esta noticia entristece-me bastante...

Beijinhos pra todos e um optimo fim de semana

Ps: Alguem tem noticias da Buba e da Ana Mafalda?


Aqui vai a noticia :

Professora com leucemia morre à espera da reforma...



Uma professora da Escola Básica 2/3 de Cacia, em Aveiro, a quem há pouco mais de um ano tinha sido diagnosticada uma leucemia, morreu no passado sábado, sem que a aposentação, pela qual batalhara, tivesse sido oficialmente decretada. Manuela Estanqueiro, de 63 anos, tinha sido notícia no CM em Fevereiro, quando a Caixa Geral de Aposentações (CGA) a obrigou a regressar ao trabalho, sob pena de perder o vencimento.


Nessa altura, e tal como a própria testemunhou, “os 31 dias de serviço foram um verdadeiro inferno”, com desmaios e vómitos diários e o agravamento do seu estado de saúde.
De tal forma a professora se ressentiu da ordem que lhe foi dada pela CGA que, menos de 15 dias depois, deu entrada nos Hospitais da Universidade de Coimbra e não voltou a ter alta médica.
A filha da professora, Teresa Silva, está revoltada com “a cruz que a fizeram carregar” e não poupa críticas à CGA:
“A minha mãe tinha mais de 30 anos de serviço, uma doença incurável e debilitante, e nada ficaria a dever ao Estado se lhe tivessem dado a aposentação.
”“Acho que alguém tem de ser responsabilizado pelo que se passou e apenas desejo que o caso da minha mãe sirva de exemplo para que outras situações, que sei que existem, não tenham o mesmo desfecho triste”, salienta Teresa Silva.
Apesar da batalha que Manuela Estanqueiro travou, sempre com o apoio da comunidade escolar e da Direcção Regional de Educação do Centro, a aposentação só lhe foi concedida uma semana antes da sua morte, apesar de ainda não ter sido publicada em Diário da República.
“Mesmo assim, só lha deram porque receberam um relatório médico, que referia uma esperança de vida de um a dois anos”, conta a filha.
Teresa Silva está também convencida de que “foi apenas depois da intervenção do Sindicato de Professores da Zona Centro que o processo ganhou novo fôlego”.
“A minha mãe viveu os últimos dias constantentemente preocupada com esta situação, que achava de uma injustiça extrema. De tal forma estava atormentada que, quando lhe marcaram nova junta médica em Lisboa, estava ela já internada em Coimbra, queria ir a qualquer custo, nem que fosse de ambulância”, lembra.
APOSENTAÇÃO CHEGOU HÁ QUINZE DIAS
A leucemia de Manuela Estanqueiro foi diagnosticada em Março de 2006, após vários meses de procura dos médicos por uma razão para o seu estado de cansaço crónico. A professora pediu então a aposentação e submeteu-se à primeira junta médica em Novembro de 2006. Enquanto aguardava o desenrolar do pedido feito à Caixa Geral de Aposentações (CGA), Manuela Estanqueiro esteve afastada das aulas por atestado médico, que poderia ser renovado até à data limite de Outubro de 2008. No entanto, um despacho da CGA, de 24 de Novembro de 2006, não só lhe negou a aposentação – por “não se encontrar absoluta e permanentemente incapaz para o exercício das suas funções” – como a obrigou a regressar ao serviço.
Manuela Estanqueiro cumpriu as ordens, mas apresentou recurso da decisão.
Já internada, a professora recebeu há 15 dias a notícia de que a aposentação fora aceite. Para ela, esta foi uma batalha ganha tarde de mais.

CRÍTICAS AOS CUIDADOS PALIATIVOS
Teresa Silva, que no último ano e meio acompanhou a doença da mãe, é muito crítica quanto aos cuidados paliativos prestados aos doentes do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, onde a mãe esteve internada nos últimos quatro dias de vida.
“Fiquei arrepiada com a forma como a minha mãe foi tratada em Aveiro. Uma médica chegou a dizer-me, com grande frieza, que não valia a pena investir nela, dando-lhe soro de alimento ou transfusões de plaquetas, que já haviam dado provas, porque isso só lhe iria prolongar o tempo de vida e o sofrimento.
” Teresa não se conforma que as últimas horas de vida da sua mãe tenham sido de “intenso sofrimento”, quando esta pedia para que a colocassem a dormir e o pessoal médico recusava, “para que as visitas pudessem estar mais tempo com ela”.

7 comentários:

Platero disse...

Olá Anixinha

Eu como sabes estou nesta situação há 6 meses, e por incrível que pareça já fui chamado à seg. social, pois podia estar a defraudar o Estado. Recebi um comprovativo da SS para entregar ao meu médico a atestar que eu estava realmente doente!

Que tal esta!

Um abraço e como diz um dos nossos companheiros Saúda da boa que a outra não presta.

Anónimo disse...

.......
Eu vi a noticia por acaso no noticiário do almoço e fiquei es...pantada, aonde isto vai parar. Estamos numa terra cujos governantes nos tratam abaixo de cães...
Quizeram o socialismo?
Estamos mas é no Nazismo, só faltam os campos de concentração...
Que Deus nos dê paciência... laura

Anónimo disse...

Ola Anixinh@ por acaso foi o meu marido k viu a noticia e me chamou a atençâo, como nao podia deixar de ser ficamos chocados,para os politicos se aposentarem ao fim de meia duzia de anos e terem varios tachos ao mesmo tempo o dinheiro nao pode chegar para os trabalhadores doentes,por isso eu até fiquei assustada quando meti os papeis para a reforma com 48 anos e cancro de mama e recebi á primeira a resposta k foi deferido o meu pedido eu pensei fogo devo tar mesmo a morrer,mas felismente tou bem mas sei de mt caso k nao é assim nao sei kual sera os criterios deles,certamente apanhei-os bem dispostos.beijo grande Anixinh@ e a todos k a leem

Aida guimarães disse...

Olá Anixinha. Também li a notícia. Com a minha mãe aconteceu o mesmo e quando lhe deram a reforma já tinha falecido. Os tratamentos no hospital já sabemos que é preciso ter sorte. Tive várias chatices quando a minha mãe esteve internada e até no livro amarelo escrevi. Não adiantou nada, mas tive uma resposta, absurda claro, do director do hospital. Quanto a mim, não tenho razão de queixa, antes pelo contrário. Espero que continuemos com a mesma sorte, pelo menos nos tratamentos humanos, que são muito importantes para nós. Fica bem e obrigada por passares várias vezes no meu blog.

Beijos muito grandes.

... disse...

Olá Anixinha!!

Nem vale a pena comentar! Eu vi a noticia na televisão, e não queria acreditar!! Infelizmente é o país que temos e parece que cada vez funciona pior!

beijinhos.

BiChOs Do MaTo disse...

Oi Ana
Tu sabes como as coisas são, eu tb fui chamada à Segurança Social tres vezes em 10meses. Das três vezes, eles tinham lá escrito qual era o meu problema e mesmo assim chamavam-me.
Não percebo será que estas pessoas não imaginam o que é ter um cancro???será que pensam que é uma simples constipação e que podemos continuar a nossa vida como se nada se passasse.
bejs
lara

Anónimo disse...

VERGONHOSO! (não tenho mais palavras... )